sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Carlos Matos defende senador Tasso Jereissati

O deputado Carlos Matos (PSDB) defendeu, no primeiro expediente da sessão plenária desta quinta-feira (04/08, )o senador e ex-governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB-CE). O senador cearense teria sido acusado pelo ex-ministro Ciro Gomes de ter mandado atirar em policiais civis que participavam de uma greve, em julho de 1997. Para Carlos Matos, a acusação soa como “oportunismo ante a proximidade das eleições”.
O tucano questionou quais seriam as motivações dessa acusação, já que, segundo ele, Ciro Gomes passou 19 anos “calado”. “É de causar estranhamento uma acusação como essa, ainda mais vindo de alguém que conhece Tasso Jereissati e sabe que ele não faria algo do tipo”.
Carlos Matos considerou que a forma “arrogante e intimidadora de Ciro Gomes de calar opositores não é nova”. Atacar Tasso Jereissati dessa forma, entretanto, conforme o parlamentar, demonstra “presunção e uma vontade de ser dono do Estado”.
O ataque, conforme observou, foi “despropositado e atingiu a todos os cearenses”. Ele cobrou uma retratação de Ciro Gomes, e afirmou que seu silêncio por tantos anos não foi por amor ao cearense. “Ele só buscou a inimizade de quem sempre lhe deu a mão”, pontuou.
Em aparte, o deputado Capitão Wagner (PR) disse que o motivo da suposta acusação é descredibilizar sua candidatura. Capitão Wagner, candidato a Prefeitura de Fortaleza, firmou aliança com os senadores Tasso Jereissati e Eunício  Oliveira (PMDB/CE), que seria sido qualificada por Ciro Gomes, segundo ele, como “a coalizão do ódio”. “Isso não passa de uma falácia, na tentativa de desacreditar aqueles que não se deixam coptar pelo grupo de Ciro Gomes, e por isso são vistos como inimigos”, disse. 
PE/AT

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